A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) têm como missão proteger e promover a saúde da população, garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso.

Formol é um composto líquido claro, que se representa sob a forma de uma solução de formaldeído a 37%.

O formol é usado em produtos de higiene pessoal e cosméticos, como conservante (evita a contaminação do produto). A concentração máxima permitida é de 0,1% , para produtos de higiene oral e de 0,2% para produtos cosméticos e, excepcionalmente, em produtos para endurecimento das unhas na concentração de 5%. , sendo obrigatório a proteção das cutículas com cera ou óleo, evitando possível irritação.

Efeitos imediatos:

* Por contato com pele: irritação, coceira, queimadura, "inchaço", e ainda, descamação e vermelhidão do couro cabeludo e queda de cabelo;

* Por contato com os olhos: irritação, ardência e lacrimejamento;

* Por inalação: ardência, coriza, coceira, falta de ar, tosse e dor de cabeça.

A longo prazo:

Boca amarga, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios e feridas na boca, narinas e olhos.

Produtos não registrados na ANVISA podem causar riscos à saúde, pois sua composição não foi avaliada e poderá conter substâncias proibidas ou de uso restrito e em condições e concentrações inadequadas.

Nas concentrações previstas na legislação, como conservante, o formol não causa danos à saúde. Na concentração permitida em endurecedores de unha, desde que protegidas as cutículas, o formol apresenta baixa probabilidade de causar irritação ou alergia. Qualquer emprego fora destas especificações pode acarretar câncer na boca, narina, pulmão, traqueia, etc

É um método de alisamento capilar que virou modismo, com o uso indevido do formol como substância responsável pelo alisamento.

Sim, porque nesta técnica, além do uso de formol em quantidades inadequadas, é empregada a chapinha, que provoca a liberação dos vapores de formol, responsáveis por todos os efeitos nocivos já relatados neste material, ocasionando riscos aos profissionais e aos usuários. 

Não. Todos os produtos registrados na ANVISA  que contenham formol na sua formulação têm as concentrações e restrições dentro do previsto na legislação vigente, que proíbe o uso do formol para alisamento capilar.

Sim. A legislação brasileira aprova o uso de outras substâncias para alisamento capilar, como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de lítio, carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio.

O consumidor que encontrar irregularidades deve entrar em contato com a Vigilância Sanitária do seu município ou estado e fazer a denúncia.

Atenção: 

Os estabelecimentos, em especial os salões de beleza, estão sujeitos ao controle sanitário feito pela Vigilância Sanitária Municipal ou Estadual.